Obras no Maracanã: Flamengo planeja retirada de cadeiras, reforma na cobertura e instalação de caixas de som para amplificar torcida

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O Flamengo planeja obras no Maracanã, incluindo a retirada de cadeiras do setor Norte criando um setor mais popular e aumentar a capacidade do estádio
Essa mudança ainda está em fase de planejamento, pois exigiria alterações nos acessos do estádio, que atualmente possui uma arquibancada única desde as reformas para a Copa de 2014. O objetivo é aumentar a capacidade do estádio e, possivelmente, criar um setor mais popular. Entretanto uma simples retirada de cadeiras sem obras adicionais, poderia impactar negativamente na atuação das torcidas organizadas e do público. O clube está avaliando as melhores formas de implementar as mudanças, priorizando a segurança e a experiência dos torcedores.
Um estudo detalhado realizado em 2021 por uma empresa especializada considerou que a manutenção da cobertura praticamente inexistiu ao longo de 12 anos, desde a conclusão da obra que foi entregue em 2013. Entre as irregularidades constatadas em 2021, havia 285 pinos com problemas de oxidação e 465 furos na membrana da cobertura, provocado por fogos de artifício das Olimpíadas de 2016.
Outra medida seria a instalação de uma tela protetora na torcida visitante, semelhante ao modelo já adotado por Palmeiras e Atlético-MG em seus estádios. As redes, feitas de material resistente, serão removíveis em jogos de maior rivalidade, garantindo que os visitantes não fiquem próximos à tela e possam ver o campo sem obstruções.
O Flamengo busca ainda negociar a venda dos naming rights do Maracanã para gerar novas receitas, há planos para a criação de um museu no Maracanã, utilizando o acervo da CBF.
Além disso o clube estuda instalar caixas acústicas no estádio para amplificar o som da torcida, assim com acontece na Bombonera, estádio do Boca Juniors na Argentina .
O contrato de concessão do Maracanã à dupla Fla-Flu terá duração de 20 anos e prevê a obrigação de investir R$ 390 milhões em melhorias no estádio, com R$ 190 milhões nos três primeiros anos e R$ 70 milhões no Maracanãzinho.