23 de agosto de 2025

Relatório da ONU indica que produtividade no trabalho cai de 2% a 3% por cada grau acima dos 20°C

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A produtividade dos trabalhadores cai de 2% a 3% para cada grau Celsius (°C) acima dos 20°C, aponta um relatório das Nações Unidas divulgado nesta sexta-feira (22), que aponta o aumento da frequência e da intensidade de situações de calor extremo.


O relatório “Alterações Climáticas e Stress Térmico no Local de Trabalho”, uma análise conjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM), chama a atenção para os riscos crescentes que o calor extremo representa para a saúde dos trabalhadores e recomenda a governos, empregadores e autoridades de saúde medidas


O risco para a saúde das ondas de calor cada vez mais frequentes aumenta tanto para os trabalhadores ao ar livre quanto para os que trabalham em ambientes fechados, incluindo “ insolação, desidratação, disfunção renal e distúrbios neurológicos”.


Todos eles “prejudicam a saúde e a segurança econômica a longo prazo”, enfatizam as organizações em comunicado conjunto sobre o relatório, acrescentando que “aproximadamente metade da população mundial sofre consequências adversas das altas temperaturas”.


Segundo relatórios recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o calor excessivo é a causa de mais de 22,85 milhões de lesões de trabalhadores em todo o mundo.


“O stress térmico, quando a capacidade do corpo humano regular a sua temperatura é dificultada pelas condições ambientais — demasiado quentes ou frias —, já está prejudicando a saúde e os meios de subsistência de milhares de milhões de trabalhadores, especialmente nas comunidades mais vulneráveis”, afirmou Jeremy Farrar, diretor-geral adjunto da OMS para a promoção da saúde e a prevenção de doenças, citado no comunicado.


Farrar adiantou que a análise “oferece soluções práticas e baseadas em evidências para proteger vidas, reduzir a desigualdade e tornar as forças de trabalho mais resilientes” para enfrentar o aquecimento global.


O fato de 2024 ter sido “o ano mais quente já registrado” e de temperaturas diurnas superiores a 40°C e até 50°C estarem se tornando “cada vez mais comuns” são, para a OMM, indicadores claros de que “ações imediatas são necessárias para lidar com o impacto cada vez maior do estresse térmico nos trabalhadores em todo o mundo”.


“O stress térmico no trabalho tornou-se um desafio social global, que já não se limita a países próximos ao Equador, como evidenciado pela recente onda de calor na Europa”, afirmou a secretária-geral adjunta da OMM, Ko Barrett, acrescentando que “a proteção dos trabalhadores contra o calor extremo não é apenas um imperativo de saúde, mas também uma necessidade econômica”.


O relatório recomenda o desenvolvimento de políticas de saúde com planos específicos, levando em conta padrões climáticos, locais de trabalho e vulnerabilidades dos trabalhadores, com foco nos mais velhos, nos que têm problemas de saúde crônicos e nos menos aptos fisicamente.


Educar e sensibilizar socorristas, profissionais de saúde, empregadores e trabalhadores para reconhecer e tratar adequadamente casos de stress térmico, bem como envolver todas as partes interessadas (trabalhadores, sindicatos, especialistas, autoridades locais, etc.) na criação de “estratégias de saúde térmica” são outras das suas recomendações.


Também é aconselhado adotar “tecnologias que possam ajudar a proteger a saúde e, ao mesmo tempo, manter a produtividade” e apoiar mais pesquisa e avaliação das medidas.


“Este relatório representa um marco fundamental na nossa resposta coletiva à crescente ameaça do calor extremo no mundo do trabalho”, afirmou Joaquim Pintado Nunes, responsável da OIT para questões de segurança e saúde no trabalho, citado no comunicado.


Adiantou que a organização que representa apela, junto com a OMS e a OMM, “a uma ação urgente e coordenada para salvaguardar a saúde, a segurança e a dignidade de milhões de trabalhadores expostos ao calor excessivo em todo o mundo”.









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Família Paludo

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