Rodoviária de Niterói entra na lista dos 75 imóveis que podem ser vendidos pelo estado

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Para cobrir o rombo de quase R$19 bilhões feito por inúmeras administrações até a presente data, o governo do Estado do Rio pretende vender 75 imóveis públicos
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio aprovou, nesta quarta-feira (19), por quatro votos a três, o parecer sobre as 92 emendas apresentadas ao Projeto de Lei Complementar (PLC) 40/25, que autoriza o governo estadual a vender imóveis públicos como forma de reduzir o déficit de R$ 18,9 bilhões previsto para 2026.
Com as novas inclusões, a relação de bens chega a 75 endereços, entre eles a Central do Brasil, a Rodoviária Novo Rio, Rodoviária de Niterói, o Estádio Olímpico Nilton Santos (Engenhão) e o Complexo do Maracanã, que abrange o Estádio de Atletismo Célio de Barros e a área da Aldeia Maracanã.
O texto segue agora para votação em plenário, ainda sem data definida. Não será possível apresentar novas emendas, mas os deputados poderão propor destaques para incluir ou retirar imóveis da lista.
O governo calcula que a venda dos imóveis ajudará a reduzir o rombo fiscal estimado em R$ 18,93 bilhões para o próximo ano. Segundo parlamentares da base, apenas o Complexo do Maracanã poderia render até R$ 2 bilhões aos cofres estaduais — valor discutido em reuniões com dirigentes esportivos, entre eles Luiz Eduardo Baptista (Bap), presidente do Flamengo.
Esse montante, no entanto, é inferior ao custo da reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014, que ficou em R$ 2,2 bilhões apenas para o estádio principal.

















