Visita de um elefante-marinho surpreende banhistas na orla de Piratininga

Receba as matérias do
Jornal Agito pelo WhatsApp
(grupo sem interação, só o administrador pode postar)

A presença do animal, apesar de incomum, é esperada nessa época do ano, quando jovens vindos da Patagônia costumam se afastar das colônias em busca de descanso ou alimento.
A Guarda Ambiental de Niterói e a empresa de monitoramento ambiental Econservation isolaram a área em um raio de cerca de 40 metros para garantir a segurança das pessoas e o bem-estar do animal. Veterinários do Instituto avaliam as condições do mamífero, que poderá seguir seu caminho assim que estiver pronto.

“Já acompanhávamos seu trajeto desde Maricá. O isolamento é essencial para protegê-lo e permitir seu retorno ao habitat natural com segurança”, explicou Jociley Neves, coordenador da Guarda Ambiental.
Segundo o veterinário Diogo Cristo, da Econservation, o animal é um jovem com 3 a 4 toneladas e encalhou na Praia de Piratininga à primeira vista, para descansar, se deslocando pelas correntes vindas da Patagônia, sendo monitorado desde Jaconé.
O elefante-marinho-do-sul (Mirounga leonina) pode medir até 6 metros e pesar mais de 3 toneladas. Durante o inverno no Hemisfério Sul, é comum que jovens da espécie apareçam em praias do Sudeste, incluindo o litoral fluminense.
A Coordenadoria de Meio Ambiente da Guarda Municipal reforça que, ao avistar um animal silvestre, a população deve acionar o Cisp pelo telefone 153 e nunca tentar alimentá-lo. Casos de resgate seguem protocolos específicos, com avaliação veterinária e, se necessário, encaminhamento a centros especializados como o Cras, Cetas ou Instituto Vital Brazil.