Exemplo a ser seguido: Solário Carioca transforma área degradada em polo de energia limpa e economia para o Rio

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A cidade do Rio de Janeiro deu um passo importante rumo à sustentabilidade com a inauguração do Solário Carioca, uma usina solar fotovoltaica de 5 megawatts instalada em Santa Cruz, na Zona Oeste. O projeto, que ocupa o espaço de um antigo aterro sanitário, foi viabilizado por meio de investimento privado e promete gerar uma economia anual de R$ 2 milhões para os cofres públicos, além de abastecer prédios municipais com energia renovável.
Fruto da parceria entre a Prefeitura, a rede internacional C40 Cities e a agência alemã GIZ, o Solário Carioca é um exemplo de reaproveitamento urbano com impacto ambiental e social. Durante a cerimônia de inauguração, o prefeito Eduardo Paes destacou os benefícios da iniciativa: “Transformamos uma área abandonada em um centro de geração de energia limpa, reduzindo emissões, economizando recursos e criando empregos. É uma ação estratégica para o futuro da cidade.”
Estrutura e metas
A usina conta com 9.240 painéis solares distribuídos em 8,4 hectares de um terreno total de 15 hectares. A produção diária será suficiente para abastecer cerca de 100 escolas públicas, e a meta da Prefeitura é ampliar a capacidade para 20 megawatts até 2028, utilizando outras áreas ociosas da cidade.
A construção foi concluída em apenas cinco meses, por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) com o consórcio Rio Solar, que investiu R$ 45 milhões no projeto. O contrato prevê 25 anos de concessão, com fornecimento de energia 100% limpa e 20% mais barata para o município.
Reconhecimento internacional
O diretor-executivo da C40 Cities, Mark Watt, ressaltou que o Solário Carioca integra uma rede global de 38 projetos em 30 cidades, beneficiando mais de 1,2 milhão de pessoas e somando US$ 2 bilhões em investimentos sustentáveis.
Representando o governo britânico, Simon Stevens elogiou o modelo de parceria e seu potencial transformador: “Este projeto é um exemplo de transição justa, que além de reduzir emissões, abre caminhos para inclusão social e oportunidades locais.”
Impacto ambiental e alinhamento global
O projeto foi viabilizado pelo mecanismo de financiamento Cities Finance Facility (CFF), lançado em 2015 na COP21, em Paris, quando Eduardo Paes presidia a C40. O programa, que completa dez anos em 2025, apoia cidades na implementação de infraestrutura sustentável com recursos dos governos da Alemanha e do Reino Unido.
Além da economia e da geração de 294 empregos (234 diretos e 60 indiretos), o impacto ambiental é significativo: a usina deve evitar a emissão de 40 mil toneladas de CO₂ por ano, o equivalente à retirada de 25 mil veículos das ruas. O Solário Carioca está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, consolidando o Rio como referência em energia limpa e inovação urbana.


  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 









  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 

  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 
  
 

