Nubank deve voltar ao trabalho presencial

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Assim como o Google e outras empresas e bancos transnacionais, o fundador do Nubank, David Vélez, pretende que os seus colaboradores retomem as suas atividades nos escritórios da empresa, segundo a IstoÉ Dinheiro.
Atualmente, a companhia adota um modelo híbrido laboral, no qual os colaboradores trabalham em regime presencial durante uma semana inteira a cada ciclo de dois a três meses.
As oscilações no cenário econômico e financeiro global, no entanto, estão fazendo com que o banco digital reconsidere a atual estratégia de trabalho, pelo menos em termos.
A recente correção das bolsas americanas, onde o Nubank é listado, é um dos pontos que pesa no novo posicionamento de David Vélez. O executivo pretende mostrar aos investidores que o banco digital está focado na otimização da sua eficiência e produtividade.
Na avaliação dos executivos da instituição, o trabalho presencial permite que chefias e equipes tomem decisões de forma mais célere e alinhada com as necessidades da demanda do mercado e dos clientes.
Por enquanto, o Nubank não vislumbra acabar com o modelo híbrido. A investida é para aumentar a frequência dos colaboradores aos escritórios da empresa, também com o objetivo de reforçar a sua cultura corporativa.
Com o reposicionamento, o Nubank segue a tendência internacional das grandes companhias americanas de rever o home office como modalidade exclusiva de trabalho.
Na semana passada, o Google recuou quanto ao trabalho remoto. O posicionamento da gigante de tecnologia está em consonância com medidas semelhantes adotadas no Vale do Silício.
A companhia fez um chamamento aos seus colaboradores de áreas técnicas e de recursos humanos para adotarem jornadas híbridas, deixando a atuação exclusiva via home office de lado.
O Google apresentou como alternativa para aqueles que não quiserem comparecer aos seu escritórios um plano de demissão voluntária.
Gigantes globais de vários setores, como: Amazon, Apple, Disney, Meta (Facebook), Dell, JPMorgan, Goldman Sachs, Tesla, X, BlackRock, Starbucks, determinaram que seus funcionários voltassem parcial ou integralmente aos escritórios.
No Brasil, a tendência laboral não tem sido diferente, com empresas como o Nubank, L’Oréal, Cora, Neon, Petrobras, Arctouch, Mondelez Internacional, CI&T, Afferolab, Phonetrack e Atlantic Tax & Advisory,adotando, pelo menos, jornadas híbridas de trabalho.